Ao todo, o Retiro das Pedras tem 662 lotes, cerca de 535 casas, quase 2 mil moradores, em aproximadamente 80 hectares. No projeto de lançamento, de 1 milhão de metros quadrados, apenas 400 mil foram transformados em lotes, isto é, 40%, em respeito à natureza, à ecologia e para espaços para (de) convivência.
De área verde total tem aproximadamente 21 hectares, sendo 2,55 destinados às praças e bosques
E um detalhe que o torna ainda mais especial, é que embora esteja na montanha, 60% do condomínio é em terreno plano.
Durante muitos anos foi abastecido pela represa dos Fechos. Com o crescimento, a capacidade da nascente ficou insuficiente e o condomínio hoje é abastecido pela Copasa, através da nascente Catarina.
O Retiro das Pedras foi o primeiro distrito do país a ter o esgoto recolhido e tratado. Para acabar com as fossas sépticas, a Diretoria construiu a rede de esgotos em parceria com a Copasa.
Existe uma equipe de profissionais atenta e atuante no condomínio. São funcionários de longa data, já que o condomínio preza a valorização profissional. Mais que um bom ambiente para morar, o Retiro das Pedras também é um bom ambiente para trabalhar. O condomínio é atendido por várias linhas de ônibus coletivos e possui uma linha fretada para uso apenas de moradores e funcionários.
A secretaria realiza diversos serviços aos moradores e possui completa estrutura administrativa para o seu funcionamento:
– Cadastramento de moradores e prestadores de serviço;
– Análise e aprovação de obras;
– Atendimento de solicitações dos moradores;
– Programação de eventos para o condomínio;
– Distribuição de correspondências;
– Venda de passagens do ônibus fretado
Os registros mostram uma famosa portaria em arco. Seu desenho acompanhava as linhas modernas do restante do conjunto arquitetônico original do Retiro das Pedras, de autoria do arquiteto Eduardo Mendes Guimarães Júnior. Construída em 1957 e demolida em 1978, deu lugar a nova edificação. A demolição causou discussões. Muitos enalteciam a obra, outros não gostavam muito. Um ponto que pesou foi que caminhões de mudança não passavam no arco. A solução seria construir uma estradinha por fora, ou demolir o arco.
Em uma de suas entrevistas Sr. Cotta relata:
“Mais que um projeto arquitetônico, era uma verdadeira escultura moderna, uma obra de arte, em arco, de concreto armado. Tão original e bonita que foi capa de uma revista chilena de arquitetura.”