É uma das áreas verdes mais importantes de Minas Gerais. Com 3.941,09 hectares, é o terceiro maior parque de preservação ambiental em área urbana do Brasil. O local possui vários mananciais que abastecem a Região Metropolitana de Belo Horizonte, além de uma rica diversidade de fauna, com espécies ameaçadas de extinção, como, por exemplo, a onça parda, a jaguatirica, lobo-guará, o gato-do-mato, o macuco e o veado-campeiro. Situado na zona de transição entre o Cerrado e a Mata Atlântica, o parque abriga espécies raras como orquídea, bromélia, candeia, jacarandá, cedro, jequitibá, arnica e a canela-de-ema, que se tornou o símbolo do Parque. Proporciona ao visitante gostosas oportunidades de desfrutar a natureza junto a uma vegetação muito especial, com paisagens características de Mata Atlântica, Cerrado, Campos de Altitude e Campos Ferruginosos. Em alguns pontos, a topografia possibilita vistas panorâmicas de excelente apelo visual. É o caso do Mirante Morro dos Veados, situado na metade do percurso na estrada que corta o parque para chegar ao distrito de Casa Branca, em Brumadinho.
O Parque possui seis importantes mananciais de água, é habitat de várias espécies da nossa fauna ameaçados de extinção, possui relevo peculiar de colorido especial e uma bela vegetação. Tanto a flora quanto a fauna são muito diversificadas. Por estar em uma zona de tensão ecológica as vegetações variam bruscamente entre mata atlântica, cerrado e campos de altitude. Isso faz com que haja várias espécies de animais e plantas, tornando o local um amplo projeto de conservação da espécie. As canelas-de-ema, um dos símbolos do Parque, crescem entre jacarandás do Cerrado, ipês, cedros, jequitibás, arnicas e paus-ferros, entre orquídeas e bromélias. A manutenção das fontes de água, a existência de muitos abrigos naturais em rocha e o difícil acesso humano a algumas áreas são condições que favorecem a vida de animais ameaçados de extinção, como os felinos, jaguatirica, gato-do-mato e onça-parda. Sua fauna inclui também iraras, coatis, veados, macacos, tatus, raposas e preás. Com belíssimas paisagens a serem vislumbradas e exploradas, as regiões das encostas das Serras da Moeda e Rola-Moça oferecem aos turistas atrativos que vão desde esportes de aventura, como mountain bike, arvorismo, tirolesa, balonismo, voo livre, trekking e cavalgadas, até as variadas e encantadoras opções de gastronomia e hospedagem. A conhecida hospitalidade mineira é facilmente encontrada por todos aqueles que percorrem os belos caminhos do Vale do Paraopeba. O parque Estadual da Serra do Rola-Moça teve seu nome imortalizado por Mário de Andrade em um poema que relata a história de um casal que, logo após a cerimônia de seu casamento, cruzava a Serra de volta para a casa, quando o cavalo da moça escorregou no cascalho e caiu no fundo do grotão. O marido, desesperado, esporou seu cavalo ribanceira abaixo e “Chicoteando o se cavalo, no vão do despenhadeiro, o noivo se despenhou; e a Serra do Rola-Moça, Rola-Moça se chamou”, encerra o poema.